Lançada no dia 21/09, campanha "Não Vou Pagar o
Pato" pretende reunir assinaturas da população e pressionar o Congresso
contra qualquer proposta de criação de novos tributos.
Empresários de diversos setores se manifestaram contra
a proposta de criação de uma nova Contribuição Provisória sobre Movimentação
Financeira (CPMF), ou de qualquer outro imposto, como instrumento do governo
federal para enfrentar a crise econômica. O presidente da Federação das
Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, porta-voz da campanha,
garantiu que o grupo fará uma forte pressão junto ao Congresso e à sociedade.
A campanha “Não Vou Pagar o Pato”, representada por um
imenso patinho de borracha amarelo instalado na sede da Fiesp, pretende reunir
assinaturas da população para pressionar o Congresso a não aprovar nenhuma
proposta que crie ou aumente tributos. Sentido oposto ao defendido por
movimentos sociais, que reivindicam reforma tributária, taxação de grandes
fortunas e tributação de lucros e dividendos.
Os 104 empresários reunidos na sede da Fiesp, em que
participaram também ativistas de grupos de oposição ao PT, como Revoltados
OnLine e Nas Ruas Contra a Corrupção, deixaram clara sua postura liberal.
“Estamos aqui para dizer ao governo: corte as suas despesas, acerte a sua
conta, faça o ajuste fiscal de forma que seja saudável ao Brasil. E a forma
saudável é o Estado reduzir de tamanho. Como é muito difícil convencê-lo disso,
a forma melhor é você ir diminuindo a receita, não permitindo que crie novos
impostos”, disse o presidente da Fiesp.
Skaf negou, no entanto, que o movimento iniciado possa
dar apoio a uma proposta de impeachment.
Fonte : Rede Brasil Atual
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